quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012


Alguma vez já parou para pensar o que acontece quando viajamos de avião?
Nos fazem sentar, nos dão atenção, nos dão comida, passam um filme, apagam as luzes e nos fazem dormir. Nos tratam como bebês.
E por que fazem isso? Porque somos centenas de pessoas, dentro de um tubo de alumínio, voando a dez mil metros de altura. Todos nós colocamos nossa vida nas mãos de um homem: o piloto, e de uma mulher: a ciência. Somos crianças que dependem de “adultos” para que nos protejam.
Não podemos fazer nada durante o vôo. Dependemos deles, e do que fazem para nos distrair. Nos vendem perfumes, passam filmes para gente, ou cantam músicas de ninar.
É uma questão de papéis. Cabe a cada um cuidar de si mesmo. O bebê chora, e o adulto deve cuidar disso. O bebê tem que ser bebê. E o adulto ser adulto.
Mas nós, em geral, não somos bebê, nem estamos em um avião a dez mil metros de altura. Não dependemos de ninguém para que nos alimentem, nos cuide, e nos cante músicas de ninar.
Podemos ser bebê com medo, e continuar chorando, ou ser adultos responsáveis.
Todos nós podemos ser pilotos da nossa própria vida.
♥ Quase Anjos

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