quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Amanda da Silva

Cada um tem de mim exatamente o que cativou, e cada um é responsável pelo que cativou, não suporto falsidade e mentira, a verdade pode machucar, mas é sempre mais digna.

domingo, 26 de fevereiro de 2012


Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.


♥ Clarice Lispector

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.
♥ Clarice Lispector

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

"Pensei que havia lhe esquecido, até que um dia desses olhei dentro dos seus olhos. Me vi usando do seu calor para me aquecer naquele dia friolento. Nossas mãos entrelaçadas. Eu te irritando com a minha velha mania de morder. Suas crises infantis que eu amava. Então, meus pensamentos são interrompidos por um “oi”. Em meio a tanta confusão, olhei em volta e percebi que aquilo tudo eram apenas lembranças. Lembranças que nunca mais voltarão."
♥ Desconhecido

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

"Ainda hoje, estive pensando em você. Não sei bem o que senti, foi uma dor estranha. É como se eu estivesse lembrando do meu coração naquela época, onde ele ainda era completo. Algumas lágrimas correram pelo meu rosto, foram poucas mas suficientes para me fazer lembrar de todo aquele sofrimento que passamos juntos. Imediatamente me senti como uma boba. Percebi que estava perdendo o meu tempo chorando por alguém que nem lembra mais de mim. Alguém que seguiu sua vida e hoje se chorar vai ser por outro pessoa. Então levantei-me, ergui a cabeça, enxuguei as lágrimas e prometi a mim mesmo: a partir de hoje sigo adiante sem levar comigo as histórias tristes das páginas anteriores!"
♥ Desconhecido

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012


Cada situação que vivemos, cada alegria, cada tristeza, cada sonho e cada decepção...
Cada encontro, cada desencontro, cada morte e cada nascimento, tudo é um passo, uma lição para podermos estar prontos.
Estar prontos para aceitar que existimos por uma razão. Prontos para nossa missão na vida.
Prontos para ser os personagens da nossa história.
Prontos para amar, para sentir, para nos entregar à aventura.
Prontos para o futuro.
O importante não é o destino, é o caminho. Estar prontos para o caminho.
Finais e começos, partidas e chegadas; são só momentos da viagem.
Ter uma boa viagem é tudo o que podemos desejar.
Por tanto... boa viagem!
♥ Quase Anjos

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012


Ás vezes é preciso perder a esperança e a ilusão. O que a principio parece ser o fim de tudo, pode ser o começo de algo melhor.
A ilusão é uma palavra adocicada, que mantém o herói de todos os filmes que falam de alcançar um sonho. Mas a ilusão poder ser uma armadilha.
Um iludido é alguém que acredita em qualquer história. A ilusão é uma bolha. Tem que sair dos filmes de heróis, românticos e ver a realidade.
Talvez seja menos bonita que a ilusão, mas o que é certo, é que a ilusão nunca dá o que promete.
Sonhar é querer mudar uma realidade. A ilusão é negar a realidade.
A desilusão, não é outra coisa que um tapa que a realidade dá nela. Nos diz: Ei, não seja enganado! As coisas são como devem ser.
E uma vez que tenhamos perdido a ilusão, chorado por esse “mundo ideal” que perdemos, apertamos a realidade com as duas mãos e falamos: E agora, o que vamos fazer com isso?
É aí onde termina a ilusão, e começa a vida de verdade. E quando já estamos decepcionados, sonhamos grande com o mundo que queremos... e pelo que vamos lutar. Temos que perder a ilusão, porque nisso, perder... é ganhar.
♥ Quase Anjos

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012


Como se pode medir a dor? Quanto é muita dor? E pouca dor? Como se mede essa dor que não se consegue colocar em palavras? Isso que dói com uma dor que mata?
Não é o ódio, não é a maldade, não é a injustiça que fazem sofrer. O que dói é o ódio, a maldade e a injustiça daqueles que amamos.
O que dói, é o amor.
A medida da dor, é o amor.
♥ Quase Anjos

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012


Quando a memória falha, O que é que falha?
Você precisa lembrar o caminho da sua casa para saber como voltar. Você precisa lembrar seu nome para saber quem é.
Por que há lembranças que esquecemos e outras que nos assombram sem descanso?
Uma pessoa se agarra as lembranças, ou as lembranças se agarram em uma pessoa? Te pegam e não te soltam. O que as lembranças querem? Por que a memória insiste tanto?
A memória é o passado que quer continuar sendo presente?
A memória tem vida própria; não somos nós, e sim ela que escolhe que coisas deixar morrer no esquecimento, e que coisas deixar vivas.
A memória é como um quebra-cabeça: peças soltas que você tem que ir juntando...
Ter experiência, na realidade, é ter uma boa memória.
A memória é uma boxeadora que luta contra o esquecimento: ás vezes joga a toalha e ás vezes ganha por nocaute, mas sempre luta.
Acima de tudo, a memória... está viva. É incansável, persistente e muito inquieta.
Não É só inquieta... Como também TE inquieta.
♥ Quase Anjos

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012


Todos nós temos medo dos pesadelos... mas temos que ter medo dos sonhos felizes, porque é disso que não queremos despertar.
Somos como cinderelas que apagam o número doze dos relógios, para que nunca chegue a hora da carroça se transformar em abóbora.
Viver sonhando é como ter um “Cartão Platinium” sem limite, e que você nunca recebe a fatura.
Se alguém te acorda quando está tendo um pesadelo, você agradece. Mas se alguém te acorda de um sonho feliz, você quer matar essa pessoa, não é?
Se você é otimista, um realista acha que você é pessimista.
Verdadeiramente, todos nós odiamos o despertador, mas o que seria da nossa vida sem ele.
O que desperta um despertador quando te acorda? Seus sentidos. Sai do sonho e começa a ver, a ouvir, a cheirar, a sentir.
Para poder acordar, primeiro você tem que querer isso. Então tente. E depois... deixe que o aconteça.
Todos me perguntavam: o que está acontecendo com você? E eu dizia... “estou em um sono profundo”. Sem dúvidas, precisava de um despertador.
♥ Quase Anjos

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012


Entendo as pessoas más... As que fazem coisas horríveis... As entendo. Acho que simplesmente são pessoas que não tiveram outra alternativa. Entendo as pessoas más porque sei, que simplesmente, buscam alguém para amar...
Acho que nosso coração é como um motorzinho pequeno que a todo o tempo procura e procura encontrar alguém para amar. Não se cansa nunca. Mesmo estando derrotado, ele sempre procura e procura, porque um coração precisa amar.
Acreditamos que o que o coração procura é alguém que nos ame, mas não é. O coração não é tão egoísta. Ele só procura alguém para amar, alguém que se deixe amar. Ás vezes andamos por cinqüenta metros, erramos o caminho. E o coração continua aí, incansável, nos dizendo: “não é por aqui”. Mas não o escutamos.
Mas, ao final, o coração sempre está escutando. Como ignorar essas batidas que são os sinais que nos mostram o caminho? Você pode estar perdido, mas procurar o caminho, já é quase o encontrar.
Mesmo que o desânimo te vença, a dor, mesmo que ache que é muito tarde, procure em seu coração, em sua alma ferida. Em algum lugar, fora de sua bolha, terá alguém para amar.
♥ Quase Anjos

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012


Alguma vez já parou para pensar o que acontece quando viajamos de avião?
Nos fazem sentar, nos dão atenção, nos dão comida, passam um filme, apagam as luzes e nos fazem dormir. Nos tratam como bebês.
E por que fazem isso? Porque somos centenas de pessoas, dentro de um tubo de alumínio, voando a dez mil metros de altura. Todos nós colocamos nossa vida nas mãos de um homem: o piloto, e de uma mulher: a ciência. Somos crianças que dependem de “adultos” para que nos protejam.
Não podemos fazer nada durante o vôo. Dependemos deles, e do que fazem para nos distrair. Nos vendem perfumes, passam filmes para gente, ou cantam músicas de ninar.
É uma questão de papéis. Cabe a cada um cuidar de si mesmo. O bebê chora, e o adulto deve cuidar disso. O bebê tem que ser bebê. E o adulto ser adulto.
Mas nós, em geral, não somos bebê, nem estamos em um avião a dez mil metros de altura. Não dependemos de ninguém para que nos alimentem, nos cuide, e nos cante músicas de ninar.
Podemos ser bebê com medo, e continuar chorando, ou ser adultos responsáveis.
Todos nós podemos ser pilotos da nossa própria vida.
♥ Quase Anjos